História | Prólogo
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Saiyuki Genin | Suna
Mensagens : 24 Data de inscrição : 21/07/2013 Idade : 26
Ficha do personagem Vida: (60/60) Chakra: (300/300) Stamina: (150/150)
| Assunto: Lembranças... Qua Jul 24, 2013 2:52 am | |
| Neste tópico será contada a História do passado do personagem Saiyuki antes de chegar à Suna. Drama, Acção, Aventura e outros afins farão parte do conteúdo desde "Filler" que será completado ao passar do tempo, sempre que não tiver mais nada para fazer xD . ~ A Criança do Jiton~ Era um dia como qualquer outro no Inferno. O sol começava a definir o céu com o seu brilho dourado, uma leve brisa soprava através das grades. Não estava frio. Há alguns metros via-se o mar. O mar, estranhamente calmo, empurrava até à praia umas ondinhas que se desfaziam mansamente na areia, sem força para arrastar alga ou concha. Morto, na minha cela, respirando iodo e sal que se colava à pele, emprestando-me aquele cheiro de pescador, observava as belas e livres aves que voavam majestosamente detrás daquelas grades minadas de papeis explosivos. Naquela altura só havia duas coisas que invejava: A liberdade das aves e o brilho do sol. O sol, pelo que me contavam, um Deus que protegia Suna e seus desertos. Cansado de olhar o horizonte, pus-me de pé e arrastei-me até o fundo da caverna onde seria minha cama há dez anos. O mesmo fundo da caverna, onde o sol nunca alcançava e eu o desejava sentir. No fundo da cela, onde tudo é escuro. Trancado ali, não sinto fome, nem frio. Acorrentado no escuro, o medo já não me atingia. No fundo dessa caverna, eu, ainda uma criança, continuava a desejar que o sol livre por de trás dessas grades, reflectisse em meus olhos. Apesar de tudo, aquele era um dia de sorte. Não por não ser lua cheia e a maré não conseguir invadir a minha prisão, mas porque, pela primeira vez em seis anos, alguém observava-me além das grades. Seria normal qualquer um ficar animado e pedir por auxílio naquela situação, mas... Mas já tinha desistido de viver. Foram várias as tentativas de suicídio vãs. Sempre que avistava os portões do paraíso, uma equipa médica especializada trazia-me de volta para o inferno. Não que detestasse Suna ou o seu calor, pelo contrário, Amo e sempre amei o deserto, a areia e o seu brilho! Talvez seja por isso que vivo desde os Três anos acorrentado e preso numa cela perto do nada além de areia e mar. - Qual o Vosso Crime? - Perguntou-me. Era consideravelmente alto e magro. Vestia branco e seus longos e prateados fios de cabelo lembravam o ouro. - ........ - Tentei falar, mas ao abrir a boca, minha garganta seca não conseguia traduzir nenhuma palavra ou produzir nenhum som. Havia anos que não falava e da última vez que experimentara algo semelhante, fui amaldiçoado pela secura de ficar rouco. Os segundos passavam, mas pareciam horas. Desesperado com que a minha única salvação fosse embora ao pensar que estaria morto, mordi os lábios provando do sabor agridoce do sangue e sai das sombras. Estava perto o suficiente para o sentir, para sentir a sua respiração e ouvir o seu coração a saltitar dentro do seu peito. - Eu não sei onde isto fica... - Exclamei por fim - Eu não sei a quanto tempo aqui estou.. A única coisa que sei é o meu nome... - Meus olhos finalmente se cruzaram com os dele. Eram azuis, o completo oposto dos meus que são castanhos. Penetravam tanto que parecia comer-me a alma. - Muito bem. Afasta-te das grades! - A voz era autoritária, não me deixava margem para questionar ou ficar surpreso. Simplesmente cumpri a ordem parvo com a situação. Acho que não era o que esperava ouvir. Umas palavras foram ditas e Bumm... Do nada as grades estavam feitas em pedaços e havia uma saída. Dos meus inocentes e ingénuos olhos algo começou a escorrer-me pela face. Lágrimas. Havia muito que perdera a esperança e agora... - Anda! Estás salvo! Segue-me! - Não pensei duas vezes. Levantei-me, corri para o lado daquele homem e agarrei-lhe a mão. Era áspera e grande, mas também era quente e fraternal. - Chamo-me Sanum. - Fitou-me nos olhos e sorriu. Incondicionalmente, também sorri e nomeei-me feliz - Saiyuki! Sou o Saiyuki do clã Jiton! - Pela primeira vez, alguém não havia tremido ao ouvir o meu nome, invés disso, Sanum limitou-se a acompanhar-me pelo deserto. Segurando firmemente minha pequena e delicada mão, com medo de a deixar cair, não fosse feita de cristal. Agora, caminhava em direcção oposta ao sol, deixava para trás o ínfimo oceano e uma jaula gasta pela agonia. A minha frente, esperava-me um novo mundo. Sonne - Citação :
- No fundo da caverna, onde o sol não alcança, eu desejo que ele se aproxime de mim.
No fundo da caverna, onde tudo é escuro, a primeira coisa da qual consigo me lembrar. Eu não sinto fome. Eu não sinto frio. Eu não tenho medo. No fundo dessa caverna, eu continuo desejando o sol que brilha lá no ceu. O sol que se reflecte em meus olhos, livre por trás dessas grades. É o único desejo que eu tenho. É a única coisa a qual posso me apegar na escuridão dessa caverna. Eu tentei chamar o nome de alguém uma vez. Mas não havia ninguém que eu pudesse chamar. E minha voz nunca alcançou o sol. Nenhuma vez. Até que o sol surgiu a minha frente. Brilhante como o sol. Um nome tão sagrado quanto a estrela mais brilhante de todas. Ele quebrou as grades. E me mostrou o sol que eu tanto desejei. O sol era quente e muito mais brilhante fora da caverna. Então eu senti fome. Eu senti frio. E mais que tudo, eu tive medo. Medo do sol ir embora. O sol não existe a noite. Por isso eu tenho que manter meu sol comigo. Ainda que meu sol sempre brigue e me bata. Eu não quero mais ficar sem o brilho desse sol. Mesmo que ele me queime e me cegue. Eu não quero mais ficar sem o calor desse sol. Por mais que seus modos se acomodem de forma dolorosa no meu peito Ou que o equilibrio seja perdido Quero contar até dez E seguir novamente meu sol Pra que ele não vá embora nunca mais. ~ Rammstein xD | |
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